Paulo
Roberto Maturano Santoro nasceu em 1972, na cidade paulista de Ribeirão
Preto. Começou a escrever desde pequeno. Mora e trabalha em São
Paulo, onde se formou em Letras pela USP, em 1994. Integrou o Círculo
de Dramaturgia do Centro
de Pesquisa Teatral
de 1999 a 2006. Sua peça O
canto de Gregório foi montada em 2004 pelo Grupo Macunaíma,
com direção de Antunes
Filho. Tem espetáculos previstos para 2011 e 2012.
Paulo Santoro pesquisa e
escreve sobre seus mais variados interesses: Literatura, Filosofia, Ciência, Cinema, Xadrez,
Jogos de Tabuleiro
em geral, Teatro, Línguas, Informática, Esportes, entre outros. Recentemente, tem
criado jogos de tabuleiro, que em breve
estarão no mercado.
Twitter
@paulosantoro
Nas culturas ocidentais tradicionais as crianças são educadas com conceitos absolutos sobre o que é "bom" e o que é "mau". Essa atitude, justificada pelos educadores a partir da premissa de que as crianças não são capazes de compreender o que é ambíguo ou relativo, prepara mal as pessoas para a vida, que é, no melhor dos casos, um processo sem fronteiras delimitadas, em que tudo pode doer, tudo pode enaltecer e tudo pode rebaixar o ser humano. Diante dessa formação, são os textos literários - orais, escritos, visuais - que oferecem aos jovens uma visão mais adequada de si mesmos, de seu contexto emocional, social, cultural e político. A literatura, apesar de ser uma adequação da realidade, uma reinvenção do mundo, é mais certeira e nutre mais do que a educação formal. Por isso, ela desafia os parâmetros das sociedades organizadas e é, ao mesmo tempo, um espelho, uma forja e uma nave. E para quem nasceu ilha, a nave, sobretudo, é imprescindível.
Magaly García Ramis, Porto Rico, 1992.